19.4.17

Horrores urbanos à moda do Porto


VI - Rua General Sousa Dias

Houve um tempo em que o conceito de urbanismo passava por demolir, construir de novo e facilitar a circulação automóvel. Foi assim que aconteceram as demolições documentadas nas imagens, dando origem ao viaduto de Duque de Loulé. Quer dizer, cumpriu-se uma premissa, a do incentivo ao uso do automóvel, deixando a de refazer cidade para melhores dias. Isto foi há 52 anos, no coração do Porto. De então para cá, com tantas juras juradas de amor pela cidade e declarações de boas intenções, não houve um único responsável político municipal que acabasse de vez com este horror urbano, onde até as palmeiras, única nota de graça ali existente, desistiram de viver.





3 comentários:

  1. As palmeiras da cidade estão todas mortas ou a morrer; não são só as das fotografias. Disseram-me que é uma espécie de lagarta que as ataca, a ponto de as matar.

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  2. É um escaravelho oriundo da Ásia que ataca as palmeiras das canárias. As que estavam em locais privados, no Porto, praticamente desapareceram em quatro ou cinco anos. Nos locais públicos, devido à intervenção municipal, sobreviveram incólumes as do Passeio Alegre (pelos menos aparentemente). As dos Leões (Praça Gomes Teixeira) e as da Praça da República, foram atacadas mas acabaram por reagir bem ao tratamento.
    A referência que fiz no texto, foi no sentido de acentuar que até as palmeiras contribuem para a desolação daquele espaço.

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  3. Olá amigo Carlos Romão.
    Esta desolação assisti também ao viajar para Pelotas, uma cidade de uma requintada arquitetura, mas que o descaso público privado está transformando em uma verdadeira "cidade deprimente". O rico acervo arquitetônico da chamada Princesa do Sul está abandonado e muitos prédios que foram tombados ao Patrimônio Público, hoje tombam pelo descaso deste mesmo poder público relapso, além das maléficas pichações que faz com que desistam de conservar as pinturas e sua originalidade, pois esta praga de vândalos destroem em minutos o que foi com tempo e carinho conservado. Infelizmente.
    Grande abraço amigo portuense.

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